As
terras localizadas entre as margens do riacho do Cumbe, Gangorra e rio das
Cuncas, eram habitadas pelos índios “Kariri”, antes da chagada das entradas no
interior brasileiro durante o século XVII.
Os
primeiros povoadores da região foram o Capitão Nicolau da Silva de Jesus e
coronel
Joaquim
Jorge Papinha, que com seus descendentes deram a origem à povoação da região.
Em
1786 foi concedida a sesmaria nas margens do riacho Cumbe que desmembrada em
vários
trapos passaram a construir as glebas de fazendas e sítios: Timbaúba, Gangorra,
Xique-Xique, Mandassaia, Catolé e sitio Barro sendo este ultimo o que mais
prosperaria em termos mais avantajados.
Anos
depois se fixou no centro da data Cumbe o sertanejo Pedro Rodrigues dos Santos
que edificou a primeira casa.
Na
confluência do riacho Cumbe e Gangorra formou-se então a povoação que
resultaram na sede do município que teria como primeiro líder politico José
Inácio de Sousa ou major Zé Inácio do Barro.
Acusado
de protetor e aliciador de cangaceiros teve que fugir e se refugiar no estado
de Goiás em 1922, onde faleceu no ano seguinte.
A
história do Barro é repleta de acontecimentos se destacando principalmente o
protecionismo ao cangaço aonde vários cangaceiros célebres como Sinhô Pereira,
Luiz Padre e o famoso Virgulino Ferreira, Lampião, chegaram a se estabelecer.
Ainda
em 1845, Pedro Rodrigues dos Santos e a sua esposa D. Ana Maria dos Prazeres, ergueram a primeira capela sob a invocação de Santo Antônio,
nosso Santo Padroeiro. Em 1913 o templo primitivo foi reformado e ampliado, aos domingos o pároco Luiz Maranhão de Milagres vinha celebrar a santa missa junto aos fiéis. Na década de 70 a pequena capela foi demolida para dar lugar à igreja matriz.
Aos 07 de abril de 2013 a matriz de Santo Antonio foi elevada a categoria de SANTUÁRIO DA DIVINA MISERICÓRDIA.
Origem do topônimo: Provém da fazenda
Barro, antiga propriedade do major José Inácio de Sousa.
Gentílico: barrense
Formação Administrativa:
Através
do Decreto estadual nº 378 de 20/09/1937 o povoado é elevado à categoria de
vila.
Em
divisões territoriais datadas de 31/12/1937 figura no município de Milagres o
distrito de Barro.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 01/07/1950.
Elevado
à categoria de município e distrito com a denominação de Barro, pela lei
estadual
nº 1153, de 22/11/1951, desmembrado de Milagres. Sede no atual distrito de
Barro.
Constituído
de três distritos: Barro, Cuncas e Iara, esse ultimo com a antiga denominação
de Boa Esperança. Cuncas desmembrado do município de Milagres e Iara
desmembrada do município de Aurora.
Em
divisão territorial datada de 01/07/1955, o município é constituído de três
distritos:
Barro,
Cuncas e Iara.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 01/07/1960.
Pela
lei estadual nº 6619, de 26/09/1963, desmembra do município de Barro o distrito
Iara.
Elevado à categoria de município.
Pele
lei estadual nº 7067 de 31/12/1963, é criado o distrito de Santo Antônio e
anexado ao município de Barro.
Em
divisão territorial datada de 31/07/1963, o município é constituído de três
distritos:
Barro,
Cuncas e Santo Antônio.
Pela
lei estadual nº 8339, de 14/12/1965, Barro adquiriu o extinto município de
Iara.
Em
divisão territorial datada de 31/07/968, o município é constituído de quatro
distritos:
Barro,
Cuncas, Iara e Santo Antônio.
Pela
lei estadual nº 11452, de 02/06/1988, é criado o distrito de Monte Alegre e
anexado
ao
município de Barro.
Pela
lei estadual nº 11453, de 02/06/1988, é criado o distrito de Engenho Velho e
anexado
ao município de Barro.
Pela
lei estadual nº 11454, de 02/06/1988, é criado o distrito de Serrota e anexado
ao
município
de Barro.
Em
divisão territorial datada de 18/08/1988, o município é constituído de sete
distritos:
Barro,
Cuncas, Engenho Velho, Iara, Monte Alegre, Santo Antônio e Serrota.
Pela
lei municipal nº 016, de 07/12/1990, é criado o distrito de Brejinho e anexado
ao
município
de Barro.
Em
divisão territorial datada de 17//01/1991, o município é constituído de oito
distritos:
Barro,
Brejinho, Cuncas, Engenho Velho, Iara, Monte Alegre, Santo Antônio e Serrota.
Assim permanecendo
em divisão territorial datada de 2007.
Clima:
Tropical quente
semi-árido com pluviometria média de 907,4 mm com chuvas concentradas de
janeiro a abril.
Hidrografia e Recursos Hídricos:
O município é bem
dotado de recursos hídricos de rios (Cuncas) e riachos (das Antas, dos Cavalos,
Cumbe, Gangorra e outros), desaguam no rio Salgado. No vale do rio de Cuncas,
localiza-se o maior reservatório de agua, o Açude Prazeres, com capacidade para
32.000,000 metros cúbicos.
Vegetação:
A vegetação é
bastante diversificada, apresentando domínios de cerrado, cerradão e caatinga.
Economia:
Sua renda está
voltada para a agricultura, principalmente para o cultivo de milho, feijão e
frutas tropicais, tendo destaque o cultivo da banana. Pecuária e ainda uma indústria
de cerâmica, telhas e tijolos, uma de café, uma de doces, uma de peles e
couros, três de madeira, duas pequenas metalúrgicas, uma de produtos
alimentares e uma de serviços de construção.
Urbanização: É dotada de ruas bem arborizadas, largas e
de fácil acesso.
Segurança:
Conta com um
destacamento de policia militar na sede, Agentes do Pró-Cidadania e Vigilância
Privada Guardiões da Noite