quarta-feira, 13 de março de 2013

FÓRUM ITINERANTE DE TURISMO E CULTURA ACONTECE EM ASSARÉ


SECRETÁRIOS SOUSA NETO E JOSÉ CICERO
Aconteceu na última terça-feira(12) no auditório do memorial Patativa do Assaré na cidade homônima mais uma reunião itinerante do Fórum de Turismo e de Cultura do Cariri. O município de Barro esteve mais uma vez representado pelo secretário municipal de Cultura e Turismo Sousa Neto. 
Na pauta uma série de questões das mais importantes para a consolidação de uma política cultural e de turismo das mais sustentáveis para a região. Tais como  a retomada do  "Dicultura" que agrega dirigentes de cultura de todo o estado, a recomposição da diretoria do Fórum, além de outras discussões acerca do projeto de inventário turístico do Cariri, Congresso brasileiro de Guias Turísticos, bem como o calendário de atividades desenvolvido pelo SESC - Cariri Oeste.
A secretaria de cultura do estado (Secult-CE) esteve representada pela técnica Norma Santana que na oportunidade fez uma longa explanação sobre o processo de Conferências municipais de Cultura e, outros informes pertinentes ao sistema estadual e nacional de cultura. "Foi um encontro dos mais interessantes e produtivos para os lidam no dia a dia com o fazer cultural da região", disse.


                             Secretários de Cultura de Brejo Santo, Aurora e Barro
O que na opinião do secretário será condição sine qua non para que o Cariri possa definitivamente jogar um papel de destaque no cenário artístico não somente no Ceará, mas em todo o Nordeste. Ainda, ressaltou ele, a importância do fórum para o fortalecimento dos municípios envolvidos, sobretudo na hora de reivindicar e apresentar suas potencialidades e demandas juntos aos órgãos públicos responsáveis pelo fomento cultural da região. 
O secretário Sousa Neto, ao lado do responsável pela pasta do vizinho município de Aurora, o Professor, escritor e poeta José Cícero, aproveitaram para visitar as dependências do Memorial Patativa do Assaré e todo o acervo histórico relativo ao poeta da "serra de Santana".
..................................
Via Blog de Aurora e Site Cariri de Fato
Fotos: Secultbarro e Seculteaurora

sexta-feira, 1 de março de 2013

AS LOUÇEIRAS DE BARRO DO BARRO


Na confluência dos riachos Cumbe e Gangorra se encontra ainda hoje o sitio Barro, topônimo recebido pela argila fácil e de qualidade inigualável. E ainda perduram nos dias atuais, os riachos, o sitio e a cidade que por consequência ganhou o mesmo nome.
O mesmo já não se pode dizer dos artesãos “do Barro”, que em tempos idos fabricavam belíssimas peças.
Com a modernização essa artifício foi se limitando apenas a algumas poucas senhoras de uma mesma família, que ainda fomenta esse desejo de não ver a sua arte ser para sempre abolida.
Dona Maria, Nenê e Lúcia três irmãs, três desejos: Preservação, conscientização e continuação dessa arte que reflete a nossa cultura e mantem viva a nossa memória.
A manipulação do barro é uma das artes mais antigas já exploradas pela humanidade. Ela permite dar forma a objetos pelos mais diversificados meios que a imaginação e a criatividade humana possam permitir. Reflete a cultura de um povo, suas tradições, costumes e crenças. As peças de cerâmica são utilizadas e/ou decorativas, dependendo do momento local ou apelo social. Seus vasos são confeccionados por inúmeros e longínquos povos que se atribuem a eles as mais diversas funções, seja para a manipulação de alimentos, transporte, armazenamento, objetos litúrgicos ou até decorativos. Em tempos remotos eram utilizados até como urna funerária. Certos utensílios registram uso já na pré-história; sua técnica de queima e vitrificação datam do Egito antigo; porem ganhou outra dimensão, para os padrões decorativos na Grécia Antiga, com os vasos gregos que , tematizados, consagraram um estilo.
O barro percorre um longo caminho passando pela queima até o consumo. A argila é geralmente encontrada nas margens de rios, localizada até um metro de profundidade, ela é extraída aos poucos, formando bolas que depois são deslocadas até o local de manuseio, olarias etc. onde serão “tratadas”, tiradas todas as impurezas como pedras, galhos e outros materiais que possam danificar a peça ao passarem pelo processo de queimação. Cada artesão encontra sua forma particular de realizar essa atividade. A argila permite diferentes formas de manuseio: através de um torno, em olarias, com a modelação utilizando “teques” ferramentas imprescindíveis para a confecção da arte.

Se faz imperativo o estimulo necessário para manter viva essa tradição que deu deu origem ao nome dessa nossa terra tão amada. Vamos juntos valorizar a nossa cultura e a nossa arte.